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Companhias aéreas projetam número de passageiros próximo do recorde em 2023
Companhias aéreas projetam número de passageiros próximo do recorde em 2023 / foto: Daniel Slim - AFP/Arquivos

Companhias aéreas projetam número de passageiros próximo do recorde em 2023

As companhias aéreas esperam transportar 4,35 bilhões de passageiros no mundo este ano, número próximo do recorde de 4,54 bilhões em 2019, antes da pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira (5) a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), reunida para a assembleia geral em Istambul.

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A vigorosa retomada do tráfego aéreo, estimulada, entre outros fatores, pela reabertura da China, significará o retorno aos resultados positivos para as companhias aéreas, que devem registrar lucros de 9,8 bilhões de dólares (48,5 bilhões de reais), ou seja, o dobro do que era projetado até agora pela IATA.

As empresas também reduziram pela metade a estimativa de perdas para 2022, a 3,6 bilhões de dólares (17,8 bilhões de reais).

O faturamento global das companhias aéreas deve alcançar 803 bilhões de dólares, próximo dos US$ 838 bilhões de 2019, segundo a IATA, que revisou e aumentou a previsão anterior, divulgada em dezembro (779 bilhões).

Embora a margem operacional da indústria permaneça reduzida este ano, a 1,2% segundo a IATA, os lucros, os primeiros desde o início da pandemia, representam um avanço considerável na comparação com 42 bilhões de dólares de prejuízos de 2021 e ao colapso de 2020 (US$ 137,7 bilhões).

Os lucros não serão registrados em todas as regiões este ano, alerta a associação. As empresas norte-americanas, europeias e do Oriente Médio devem ter resultados positivos, com 11,5 bilhões, 5,1 bilhões e 2 bilhões de dólares respectivamente.

Mas as companhias da Ásia-Pacífico (-6,9 bilhões de dólares), América Latina (-1,4 bilhão) e África (-500 milhões) continuarão deficitárias em 2023.

"Os desempenhos financeiros das companhias aéreas são melhores que o esperado. A rentabilidade mais forte é estimulada por vários fatores positivos: a China acabou com as restrições relacionadas com a covid-19 antes do previsto. As receitas com frete continuam maiores que antes da pandemia, embora isto não aconteça em termos de volume. E os custos começam a registrar queda. Os preços do querosene, que permanecem elevados, registraram contração no primeiro semestre", afirmou Willie Walsh, diretor geral da IATA.

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