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Quenianos Reline e Kiplagat reafirmam domínio africano na corrida de São Silvestre
Quenianos Reline e Kiplagat reafirmam domínio africano na corrida de São Silvestre / foto: Miguel SCHINCARIOL - AFP

Quenianos Reline e Kiplagat reafirmam domínio africano na corrida de São Silvestre

A queniana Catherine Reline Amanang'ole venceu pela segunda vez, neste domingo, a corrida de São Silvestre, em São Paulo, e o seu compatriota Timothy Kiplagat triunfou na prova masculina do maior evento urbano da América Latina, liderando um pelotão de 35 mil competidores.

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Os quenianos se destacaram nas duas provas, conquistando quase todos os pódios masculino e feminino. Reline Amanang'ole, de 21 anos, confirmou a condição de favorita e manteve o título obtido em 2022 na 98ª edição dos 15 quilômetros da São Silvestre com o tempo de 49:54 minutos, dominando a prova.

A bicampeã, porém, não superou a marca anterior de 49:39 minutos.

Neste domingo, ela foi seguida de longe pela segunda colocada, a também queniana Sheila Chelantag, que cruzou a linha de chegada quase dois minutos depois (51:35), e pela etíope Wude Yimer (51:46).

O queniano Timothy Kiplagat cruzou a linha de chegada com um sorriso no rosto e os braços levantados, liderando a corrida masculina com o tempo de 44:52 minutos.

Emmanuel Bor cruzou a linha de chegada aos 45:28 minutos e Reuben Longosiwa completou o trio de vencedores quenianos com o tempo de 45:44.

Neste domingo, os africanos acumularam 16 vitórias consecutivas na prova feminina e 12 na masculina.

A boliviana Jhoselyn Camargo Aliaga, que chegou em quarto, e seu compatriota Héctor Flores, quinto, foram os latino-americanos mais bem colocados nas provas feminina e masculina.

Os atletas brasileiros, que lutavam para quebrar o longo domínio africano, não conseguiram subir ao pódio. Entre as mulheres, Felismina Cavela alcançou a sexta posição, e Johnatas de Oliveira Cruz teve o mesmo desempenho em sua categoria.

A São Silvestre começou às 7h25 na Avenida Paulista, num dia ensolarado mas com temperatura de cerca de 24ºC, abaixo de dias anteriores como sexta-feira, que foi o dia mais quente de um dezembro em 25 anos, com 34,9°C.

Vestindo camisetas azuis claras ou fantasias originais, os corredores formam uma maré pelas ruas e pontos turísticos da cidade, e terminam na Paulista em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, organizadora do evento.

A corrida foi disputada pela primeira vez em 1924, em homenagem ao santo falecido em 31 de dezembro, e desde então tem sido realizada anualmente sem interrupções, exceto em 2020, devido à pandemia.

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