Fluminense parte com todas as suas armas rumo ao Mundial de Clubes
O Fluminense se despediu nesta terça-feira (12) de centenas de torcedores que acompanharam o time até o aeroporto, antes de partir para a cidade saudita de Jidá para disputar seu primeiro Mundial de Clubes.
O tricolor carioca, comandado pelo técnico Fernando Diniz, viaja com um elenco de 27 jogadores – 23 inscritos – formado pelos principais responsáveis pela conquista da Copa Libertadores da América, em novembro.
No momento da chegada do ônibus que levava a equipe ao aeroporto, centenas de torcedores cantaram, agitaram bandeiras e acenderam sinalizadores, pouco antes de o veículo entrar numa área reservada.
A delegação é comandada pelo experiente goleiro Fábio, pelos zagueiros Nino, Felipe Melo e Marcelo e pelos meias André e Paulo Henrique Ganso, além do atacante colombiano Jhon Arias e do atacante argentino Germán Cano.
Todos fazem parte da conquista do primeiro título da Libertadores, ao vencer o Boca Juniors da Argentina na final (2 a 1), no dia 4 de novembro, no Maracaná, no Rio.
Time sensação da América do Sul em 2023, por seu futebol vistoso e ofensivo, o Flu estreia nas semifinais na segunda-feira contra o vencedor do duelo entre Al-Ahly e Al-Ittihad.
Os egípcios, campeões africanos, e os sauditas, anfitriões do torneio e comandados pelo técnico argentino Marcelo Gallardo e pelo atacante francês Karim Benzema, vão lutar por uma vaga nas semifinais na sexta-feira, em Jidá.
Embora seu técnico e jogadores reconheçam a dificuldade de conquistar o título devido ao poderio dos adversários, o Fluminense espera atacar e vencer uma competição fortemente dominada por clubes europeus nos últimos anos.
O último time não europeu a erguer o taça foi o Corinthians, em 2012.
"Vamos com o sonho de competir e vencer o torneio. Sabemos que é muito difícil, mas no futebol qualquer coisa pode acontecer e encaramos tudo da mesma maneira", disse recentemente aos repórteres o artilheiro Germán Cano, autor de 40 gols em 59 jogos em 2023.
A expectativa é grande para o encontro em uma eventual final entre Fernando Diniz e Pep Guardiola, técnico do favorito Manchester City, dois representantes do chamado 'futebol de autor'.
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