

Metrópoles indianas lideram lista de cidades mais poluídas
As cidades indianas, apesar de um cenário melhor em 2024, continuam dominando a classificação mundial das metrópoles mais poluídas por partículas finas, ao lado de metrópoles paquistanesas e da capital do Chade, enquanto a situação evolui na América Latina, segundo um relatório publicado nesta terça-feira (11) pela empresa suíça IQAir.
Na Índia, a concentração das PM2,5 - partículas finas inferiores a 2,5 micrômetros de diâmetro - atingiu 50,6 microgramas por m3 (µg/m3) em média, ou seja, 10 vezes a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), detalha o relatório elaborado com o apoio do Greenpeace pela IQAir, fabricante de um sensor de qualidade do ar amplamente utilizado internacionalmente.
A taxa representa uma queda de 7% na comparação com 2023, mas o país ainda abriga 14 das 20 áreas urbanas mais poluídas por estas partículas prejudiciais à saúde humana.
A capital do Chade, N'Djamena (7ª posição), e Nova Dheli (9ª posição) são as duas capitais mais poluídas, à frente de Daca, Kinshasa e Islamabad.
A área metropolitana com melhor qualidade do ar em 2024 foi Mayagüez, em Porto Rico, com uma concentração de PM2,5 de 1,1 µg/m3.
De modo geral, a situação melhora tanto em qualidade quanto na coleta de dados na América Latina, segundo o relatório, com uma exceção: os persistentes incêndios florestais no Brasil "impactaram vastas áreas da América Latina, com níveis de PM2,5 em algumas cidades dos estados brasileiros de Rondônia e Acre que quadruplicaram em setembro".
No México, os dados indicam que a concentração de partículas nocivas caiu 2,6 µg/m3.
"A rede de monitoramento da qualidade do ar na região da América Latina e do Caribe continua se expandindo, com 40 cidades a mais incluídas em 2024 na comparação com 2023", revela o texto.
Chile, Brasil e México lideram no número de cidades que informam dados de qualidade do ar, com 69, 50 e 46 cidades, respectivamente.
Em 2021, a poluição do ar (atmosférica e doméstica) foi o principal risco ambiental para a saúde, responsável por 8,1 milhões de mortes prematuras em todo o mundo, segundo estimativas do relatório "State of Global Air 2024", elaborado por dois institutos americanos (Health Effects Institute e Institute for Health Metrics and Evaluation).
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