Boeing, no vermelho no 1º trimestre, confirma suas previsões anuais
A corporação americana Boeing permaneceu no vermelho no primeiro trimestre e registrou um prejuízo líquido acima do esperado, mas a fabricante de aviões confirmou sua projeção para todo o ano, de acordo com um comunicado divulgado nesta quarta-feira (26).
O prejuízo líquido atingiu US$ 425 milhões (R$ 2,1 bilhões na cotação atual), ou US$ 1,27 por ação (R$ 6,42) excluindo itens extraordinários, um indicador crucial para analistas que esperavam apenas US$ 1,07 (R$ 5,41) em média.
Este é o sexto trimestre consecutivo no vermelho para a Boeing, que ainda assim reduziu significativamente seus prejuízos em relação ao trimestre anterior (-35%) e a um ano atrás (-66%).
Ao mesmo tempo, aumentou o seu volume de negócios em 28% face ao ano anterior, para US$ 17,9 bilhões (R$ 90,5 bilhões) e superou os US$ 17,5 bilhões (R$ 88,5 bilhões) esperados pelo mercado.
A atividade foi impulsionada por uma maior dinâmica nas entregas de aeronaves comerciais, com 130 aeronaves entregues de janeiro a março frente a 95 no mesmo período de 2022.
Os pedidos de compra ultrapassam 4.500 aeronaves, com um preço de tabela de US$ 334 bilhões (R$ 1,69 trilhão).
A Boeing espera entregar de 400 a 450 aviões 737 ao longo do ano e aumentar sua produção de 787 de três para cinco por mês até o final de 2023.
"Estamos avançando na cadeia de suprimentos", disse o CEO da Boeing, Dave Calhoun, no comunicado de resultados, acrescentando que "a demanda [é] forte nos principais mercados [do grupo]".
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