Trinta e cinco pessoas acusadas de enviar drogas para Europa e EUA são presas no Panamá
A polícia panamenha prendeu, nesta quinta-feira (22), 35 pessoas, incluindo 10 funcionários públicos, acusadas de enviar drogas do Panamá para a Europa e os Estados Unidos em contêineres, informou o Ministério Público.
Em duas operações realizadas simultaneamente, a polícia conseguiu deter "35 pessoas supostamente ligadas a organizações criminosas dedicadas à lavagem de dinheiro e crimes relacionados a drogas", afirmou o comunicado do Ministério Público (MP) panamenho.
Os detidos estavam envolvidos no envio de substâncias ilícitas pelos portos panamenhos para a Europa e os Estados Unidos", acrescentou a procuradora antidrogas, Marta Barrios, em entrevista coletiva.
De acordo com a procuradora, durante o ano e meio de investigações, as autoridades panamenhas apreenderam "mais de duas toneladas de drogas".
As prisões ocorreram em várias operações de busca nas províncias do Panamá, onde está localizada a capital do país, e em Colón, na região do Caribe.
"É importante destacar que foram capturados 10 funcionários públicos e até o momento mais de 65.000 dólares (R$ 310.000) foram recuperados", afirmou Barrios.
Entre os detidos, também há trabalhadores de um porto na província de Colón.
O Panamá é um país de trânsito para drogas provenientes da América do Sul, onde a Colômbia é o maior produtor de cocaína do mundo, em direção aos Estados Unidos, o maior consumidor dessa droga.
Em 2022, o Panamá apreendeu 138 toneladas de drogas. Essa cifra superou o recorde anterior estabelecido em 2021, quando foram confiscadas 128 toneladas, a maioria composta por cocaína.
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